Quando pensamos em seguros de vida, é muito comum acreditar que o produto é apenas útil em caso de morte do segurado, garantindo uma ajuda financeira para os beneficiários. Ou seja, muitos pensam que é uma despesa sem retorno e que só haverá um benefício quando a pessoa contratante não estiver mais presente.
No entanto, nos últimos anos, o produto vem se tornando mais sofisticado, agregando diferentes coberturas para serem usadas em vida.
Isso garante maior tranquilidade em situações como doenças, acidentes pessoais ou perda de renda. Com isto, o perfil de contratante deste tipo de produto também vem mudando.
Hoje em dia, ele passou a ser interessante não apenas para pessoas casadas ou com filhos, mas também para jovens e profissionais liberais, sujeitos a uma série de imprevistos. A escolha do melhor produto depende do conhecimento das reais necessidades do contratante.
Exemplos do uso de seguro de vida
Vejamos uns exemplos práticos. Todos nós estamos sujeitos a diversos imprevistos em nossa vida. Muitos deles podem impactar consideravelmente nosso padrão de vida. Imagine o que ocorreria nos seguintes casos, por exemplo:
- Um profissional liberal sofre um acidente de carro e precisa ficar temporariamente em casa ou no hospital sem poder trabalhar;
- Um cirurgião ou um artesão e num acidente tem a amputação de um dedo, o que impossibilita ou reduz sua capacidade para o trabalho permanentemente;
- Um empregado com um bom salário diagnostica uma doença grave que demandará meses ou até anos de tratamento e terá que ficar afastado pelo INSS, vendo sua renda despencar consideravelmente.
Possivelmente, você pode estar imaginando que esses eventos são raríssimos de acontecer. No entanto, isso é uma visão equivocada. Basta dar uma pesquisada nos dados da Previdência Social e você verá como são inúmeros os casos de afastamento por doença.
Além disso, há também aqueles que pensam que quem tem uma boa reserva de emergência pode contar com ela para suprir suas necessidades em caso de uma incapacidade temporária. No entanto, isso também é outro erro comum pois os seguros de vida servem como uma blindagem de seu patrimônio.
Cuidar de uma doença grave, por exemplo, além de se significar diminuição das receitas por conta da impossibilidade de trabalhar, ainda pode significar um aumento das despesas decorrentes de um tratamento médico. E não ter um seguro de vida nesses casos pode significar a lapidação de uma grande parte de seu patrimônio.
Os seguros servem, portanto, como uma proteção financeira familiar, pois, se algum imprevisto ocorrer, ele dará o aporte necessário a você e sua família, como em casos de invalidez ou de doenças graves. Assim, eles protegem seu patrimônio.
Principais coberturas de seguro de vida
As garantias de um seguro são expressas sob a forma de coberturas, que são os eventos que dão direito à indenização. A cobertura por morte, de fato, é a mais comum, ainda obrigatória em algumas seguradoras, mas há muito mais que isso.
As demais coberturas variam conforme as diferentes opções de seguro oferecidas pelas seguradoras, podendo, dentre outras opções, incluir proteção para:
- morte acidental (MA);
- assistência funeral;
- invalidez permanente total ou parcial, por acidente (IPA);
- invalidez funcional permanente por Doença (IFPD);
- diárias por incapacidade temporária (DIT);
- despesas médicas, hospitalares e odontológicas;
- diárias por internação hospitalar (DIH);
- diagnóstico de doenças graves (DG)
Portanto, desde que devidamente previsto na apólice, a ocorrência desses eventos estará coberta pelo seguro, oferecendo o suporte financeiro contratado ao segurado ou a seus beneficiários.
Nos próximos posts, vamos falar um pouco sobre cada uma dessas coberturas mais detalhadamente.
E você? Já tem um seguro de vida? Caso não, podemos te ajudar aqui.